quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Câmara irá analisar Serviços da Sanepar

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Legislativo cria comissão para estudar contrato entre Prefeitura e a Companhia
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A Câmara de Piraí do Sul aprovou, na sessão desta segunda-feira (31), a Resolução Nº. 005/2009, de autoria do vereador e presidente Maricelso Ribeiro (PC do B). O documento cria Comissão Especial para analisar os serviços da Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) em Piraí do Sul. O trabalho será composto pelos vereadores Alfredo Milléo (PMDB), Dalney Bueno (PPS) e a vereadora Tânia Dátola de Mello (PSDB) - três vereadores de oposição ao Prefeito Municipal. Os membros terão um prazo de 90 dias para a realização de parecer.
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A Comissão irá avaliar de forma detalhada o cumprimento do contrato da Sanepar com o município, que foi firmado no ano de 1981 e se encerra em 2011. Conforme o documento, a companhia precisa atender 100% de rede de esgoto na cidade. Segundo as informações da empresa, mais da metade das obras já estão concluídas.
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O presidente da Câmara Maricelso Ribeiro defende uma análise detalhada do documento, para observar todas as pendências da companhia. “É preciso fazer um estudo minucioso para entender o que está no papel e qual é a realidade do município”, explicou o vereador. Ele acredita que os números divulgados pela Sanepar não condizem com a realidade de Piraí. “Aparentemente isto não está sendo cumprido uma vez que muitos bairros estão sem rede de esgoto”. A comissão, ainda conforme Maricelso, vai buscar informações referentes à arrecadação da empresa para saber o quanto está sendo revertido em benefícios à população.

Nos últimos meses o Legislativo enviou vários requerimentos pedindo esclarecimentos sobre os serviços da empresa na cidade. Os questionamentos estiveram relacionados principalmente ao cronograma de obras de rede de esgoto em muitos bairros do município. Também houve indagações sobre a qualidade da água em Piraí.

O presidente explicou também que abriu espaço para qualquer vereador que tivesse interessado em compor a comissão. “Isso demonstra que a condução do trabalho da Câmara é democrática. O debate é coletivo visando os interesses dos menos favorecidos que precisam de saúde e dignidade”, completa.

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